Cicloviagem Chile - Bolivia
Sim, já fazem mais de 4 anos que viajo de bicicleta! Começou com um grande sonho e hoje é uma certeza, eu simplesmente não consigo imaginar viajar sem bicicleta, todos os lugares que eu penso em ir ela está junto também! Gosto de imaginar que todos os anos estarei em algum lugar diferente, conhecendo novas pessoas, novas comidas, novas paisagens, novas ideias. Talvez sejam pessoas conhecidas, comidas conhecidas, paisagens conhecidas e ideias conhecidas, mas não serão as mesmas, porque eu nunca sou a mesma. Nunca volto igual eu fui, e dessa vez mais do que nunca, muita coisa mudou em mim...
Parti para o Chile, metade de mim foi e metade de mim ficou em casa, com a minha família...
Gosto de viver cada momento por inteiro, mas tive que lidar com essa sensação de não estar nem lá nem cá direito...
Logo que chegamos no Chile, deixamos nossas 3 bicis amarradas em frente ao Hostel por 20 minutos, e quando voltamos... Bem, agora tínhamos apenas 1 bicicleta! Sean bienvenidos!
Eu sempre posso citar a flexibilidade como uma qualidade nossa, e assim compramos mochilas e resolvemos continuar a viagem fazendo um mochilão pelo Chile e Bolívia!
Mudamos todo o roteiro e começamos a viagem pelo litoral, na casa do Rudy (que conhecemos no aeroporto) e seus amigos! Na casa moravam artistas de circo e grafiteiros, pessoas mágicas em todos os sentidos da palavra! Ele nos mostrou todos os mirantes de Valparaíso e passamos 3 dias maravilhosos, na companhia de pessoas muito boas! Eu não conseguiria pensar em um lugar e pessoas melhores para ter passada esse Ano Novo, foi simplesmente incrível cear com eles e ver os fogos de artifício do melhor ponto de Valpo, o telhado da casa!
Partimos rumo ao norte, pegamos uma carona direto de 500km até La Serena, para conhecer a Região do Valle del Elqui.
Que lugar lindo!
Lá acampamos pela primeira vez na viagem e lá sentimos pela primeira vez o frio do deserto... Um frio cortante, que nem com todas as roupas vestidas ele parava de entrar!
Mas assim que o sol nascia, o frio logo se convertia em calor extremo... é uma terra de opostos!
Alugamos umas bicicletas e conhecemos a região das vinhas, montanhas e fizemos trilhas a pé também. Essa é uma região pouco conhecido dos turistas mas é simplesmente incrível!
Queríamos partir para o Atacama de onibus, mas estava esgotado para aquele dia e ficamos hospedados com um brasileiro que conhecemos na cidade de Pisco Elqui, nessa região.
Aproveitamos o dia para pegar uma praia em La Serena com duas argentinas que estavam hospedadas também na casa e o amigo delas! Mergulhei pela primeira vez nas águas do pacífico, e é frio, mas é frio de verdade! Mesmo fazendo 40 graus do lado de fora a água congela os ossos!
Foi um dia maravilhoso!
Era hora de partir de novo e pegamos o ônibus para San Pedro de noite, quanto mais avançávamos para o norte, mais a vegetação ia desaparecendo, eu que nunca havia visto um deserto, me surpreendia como podia ficar mais seco do que antes, mais sem vida... A vida foi diminuindo nas paisagens e em minha casa também...
Enfim chegamos no deserto!
Sim, chegamos em San Pedro do Atacama, uma cidade toda linda hippie chic cheia de turistas e fizemos alguns passeios de bicicleta, a pé e de carona. Reecontramos uma amiga alema, Riccarda, que haviamos conhecido em Pisco Elqui! Os lugares eram lindos, o contraste do céu azul e a terra laranja eram uma coisa totalmente diferente, parecia que eu estava em Marte, apesar de um dos lugares chamar Vale da Lua.
Não havia mais vida no deserto, e a vida também se foi na minha casa...
Recebi a notícia ali no meio do nada, que meu pai havia descansado e pude entender intensamente o que é não ter mais vida, um deserto...
Bem, já não havia mais nada para fazer ali, agora era hora de retornar e nessa maratona incluí uma caminhada, um ônibus, um taxi, 5 horas em um aeroporto, um avião, mais um taxi, mais 13 horas em outro aeroporto, mais um avião e por fim um carro até o delicioso abraço da minha família!
Hoje quase 1 mês depois de voltar, as ideias começam a se organizar e eu agradeço pela experiência incrível que foi, da dor ao amor, foi tudo bem intenso! E eu agradeço por viver esses momentos!
Em especial um agradecimento a companhia e amizade de João Vitor Gavioli na viagem toda! A minha família que vibra com cada momento meu. E ao Guilherme Rocha Almeida, por tanta coisa, por ser a pessoa mais incrível que eu conheço e ser o meu amor sincero...
Gratidão!
Parti para o Chile, metade de mim foi e metade de mim ficou em casa, com a minha família...
Gosto de viver cada momento por inteiro, mas tive que lidar com essa sensação de não estar nem lá nem cá direito...
Logo que chegamos no Chile, deixamos nossas 3 bicis amarradas em frente ao Hostel por 20 minutos, e quando voltamos... Bem, agora tínhamos apenas 1 bicicleta! Sean bienvenidos!
Eu sempre posso citar a flexibilidade como uma qualidade nossa, e assim compramos mochilas e resolvemos continuar a viagem fazendo um mochilão pelo Chile e Bolívia!
Mudamos todo o roteiro e começamos a viagem pelo litoral, na casa do Rudy (que conhecemos no aeroporto) e seus amigos! Na casa moravam artistas de circo e grafiteiros, pessoas mágicas em todos os sentidos da palavra! Ele nos mostrou todos os mirantes de Valparaíso e passamos 3 dias maravilhosos, na companhia de pessoas muito boas! Eu não conseguiria pensar em um lugar e pessoas melhores para ter passada esse Ano Novo, foi simplesmente incrível cear com eles e ver os fogos de artifício do melhor ponto de Valpo, o telhado da casa!
Partimos rumo ao norte, pegamos uma carona direto de 500km até La Serena, para conhecer a Região do Valle del Elqui.
Que lugar lindo!
Lá acampamos pela primeira vez na viagem e lá sentimos pela primeira vez o frio do deserto... Um frio cortante, que nem com todas as roupas vestidas ele parava de entrar!
Mas assim que o sol nascia, o frio logo se convertia em calor extremo... é uma terra de opostos!
Alugamos umas bicicletas e conhecemos a região das vinhas, montanhas e fizemos trilhas a pé também. Essa é uma região pouco conhecido dos turistas mas é simplesmente incrível!
Queríamos partir para o Atacama de onibus, mas estava esgotado para aquele dia e ficamos hospedados com um brasileiro que conhecemos na cidade de Pisco Elqui, nessa região.
Aproveitamos o dia para pegar uma praia em La Serena com duas argentinas que estavam hospedadas também na casa e o amigo delas! Mergulhei pela primeira vez nas águas do pacífico, e é frio, mas é frio de verdade! Mesmo fazendo 40 graus do lado de fora a água congela os ossos!
Foi um dia maravilhoso!
Era hora de partir de novo e pegamos o ônibus para San Pedro de noite, quanto mais avançávamos para o norte, mais a vegetação ia desaparecendo, eu que nunca havia visto um deserto, me surpreendia como podia ficar mais seco do que antes, mais sem vida... A vida foi diminuindo nas paisagens e em minha casa também...
Enfim chegamos no deserto!
Sim, chegamos em San Pedro do Atacama, uma cidade toda linda hippie chic cheia de turistas e fizemos alguns passeios de bicicleta, a pé e de carona. Reecontramos uma amiga alema, Riccarda, que haviamos conhecido em Pisco Elqui! Os lugares eram lindos, o contraste do céu azul e a terra laranja eram uma coisa totalmente diferente, parecia que eu estava em Marte, apesar de um dos lugares chamar Vale da Lua.
Não havia mais vida no deserto, e a vida também se foi na minha casa...
Recebi a notícia ali no meio do nada, que meu pai havia descansado e pude entender intensamente o que é não ter mais vida, um deserto...
Bem, já não havia mais nada para fazer ali, agora era hora de retornar e nessa maratona incluí uma caminhada, um ônibus, um taxi, 5 horas em um aeroporto, um avião, mais um taxi, mais 13 horas em outro aeroporto, mais um avião e por fim um carro até o delicioso abraço da minha família!
Hoje quase 1 mês depois de voltar, as ideias começam a se organizar e eu agradeço pela experiência incrível que foi, da dor ao amor, foi tudo bem intenso! E eu agradeço por viver esses momentos!
Em especial um agradecimento a companhia e amizade de João Vitor Gavioli na viagem toda! A minha família que vibra com cada momento meu. E ao Guilherme Rocha Almeida, por tanta coisa, por ser a pessoa mais incrível que eu conheço e ser o meu amor sincero...
Gratidão!